terça-feira, abril 25, 2006

Enfrentando paradigmas

Sabe todos os medos que eu tenho (já comentados anteriormente)? Me mandaram enfrentá-los. Sabe as relações seguras que eu tenho? Me mandaram acabar com elas. E eu, submissa que sou, obedeci. E, quer saber? Está dando tudo errado.

O que eu preciso descobrir é: está dando errado por minha culpa ou culpa do acaso? Eu me responsabilizo por ter uma crise de adolescência, ficar insegura, histérica e irracional frente ao desconhecido. Me responsabilizo por querer impor prazo de validade pra relacionamentos que nem existem ainda (Deus, até onde a loucura de alguém chega?!). Me responsabilizo por não saber lidar com a situação. Por outro lado, é realmente uma situação nova pra mim, e é normal que eu faça tudo errado no começo, até acertar, eventualmente. E, também, há de se convir que, independente dos meus erros, há outras pessoas envolvidas, e se elas não querem, nem se eu fizesse tudo certinho adiantaria, né?

Meu palpite é que a culpa é dos dois, parte minha, parte do acaso. Mas vejamos pelo lado positivo, aprendi várias coisas com esta bagunça toda (que ainda não acabou, inclusive)! Aprendi que a dúvida é angustiante, mas não mata ninguém. E que esta mesma angústia faz, por vezes, com que nos sintamos bem, vivas, intensas. Aprendi mais sobre mim ao fazer meu mapa astral. Aprendi que preciso dos amigos mais do que imaginava (eu, sempre tão autosuficiente, como meu mapa mesmo aponta) nestes momentos de agonia. E que, veja só, não é a maioria está lá e participa ativamente de todo o desenrolar da trama? Mas aprendi, sobretudo, que nunca, sob hipótese alguma, você deve dar o seu orkut na balada ao invés do telefone!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Medos são monstros infláveis. Se chegar muito perto deles eles estouram. Se estiver difícil, use um alfinete e olhe para o outro lado.

(de passagem por aqui; belo blog!)